9 Maneiras para aumentar o faturamento com projetos complementares

9 Maneiras para aumentar o faturamento com projetos complementares

Iniciar uma carreira de maneira autônoma é um desafio para a maioria dos engenheiros, sejam eles recém-formados ou não. Seguir esse caminho pode parecer um grande desafio, mas aplicar as técnicas abaixo corretamente irá fazer a diferença no faturamento dos seus projetos!

Você sabe que eu sou do time dos projetos complementares, né? É o meu nicho na Engenharia Moderna e eu incentivo todo mundo a trilhar esse caminho, caso haja o mínimo de interesse pela arte de projetar. Não posso dizer que eu não sou apaixonado por projetos, porque seria mentira. E considero importante que a gente escolha trabalhar com algo que a gente gosta, caso contrário penso que a vida pode se tornar muito chata a longo prazo. Mas posso dizer que optei pelo segmento por conta do baixo investimento necessário para dar início ao trabalho. Porém, imediatamente percebi como desafio a seguinte pergunta: como posso aumentar os lucros dos meus serviços e projetos?

Com isso, logo de cara esbarrei com o “problema” da clientela. Primeiro porque eu não sabia me vender. Para você ter uma ideia, até curso de improviso eu fiz para vencer a timidez. Segundo, porque, além dos professores e colegas da faculdade ou estágio, eu não conhecia ninguém do mercado para me ajudar com indicações.

Por isso, ter uma ou mais estratégias de atração do público-alvo para o seu negócio é indispensável para sua sobrevivência, lucratividade e motivação. Não dá pra ficar esperando a sorte bater na porta, nem o cliente cair do céu. Principalmente se você está dando os primeiros passos na carreira. Estabelecer o seu nome e sua marca é essencial para atrair e fidelizar os clientes.

Para isso, trouxe nove sugestões simples e fáceis de realizar na sua cidade, e até fora dela, já que a área de projetos pode ser completamente desenvolvida de maneira remota, ou seja, online (mais um benefício). Foram sugestões que ajudaram a aumentar os meus lucros e a satisfazer as expectativas dos meus clientes.

POR QUE ESCOLHI A ÁREA DE PROJETOS?

Quando me formei, não fazia ideia do que fazer ou do que eu gostava dentro da engenharia, e muito menos tinha ideia de por onde começar. A única coisa que eu sabia era que iria permanecer na minha área de formação. Eu queria permanecer e pertencer à classe de engenheiros. Só não sabia como…

Não me sentia preparado para me jogar sozinho num serviço. Me sentia inseguro, achava que precisava de supervisão ainda. Por isso, minha primeira medida foi me inscrever em vários cursos de capacitação, pós-graduação, etc. Fortaleci meu conhecimento técnico e, em paralelo, descobri quais assuntos me interessavam mais.

Paralelamente, pesquisei a viabilidade econômica e financeira das possíveis áreas de atuação e, também, o volume de investimento necessário para começar a ofertar os serviços.

Sem sombra de dúvidas, a área que necessita de menos investimento para que você possa começar o seu negócio na engenharia civil é a área de projetos. Basta um computador, softwares, dedicação, comprometimento e alguns impostos e taxas, se você precisar de CNPJ.

COMO CONSEGUIR CLIENTES PARA PROJETOS

Para diminuir a ansiedade com relação aos clientes e ao faturamento, listei várias dicas práticas para você construir a sua estratégia de captação. Execute-as mesmo com vergonha ou medo. Não espere a execução perfeita para dar o primeiro passo. Feito é melhor que perfeito, como dizem por aí. E é verdade! Com a prática se alcança o aperfeiçoamento. Se jogue e, se for o caso, faça parcerias para aprender e aumentar a autoconfiança (usei bastante essa estratégia também. Se quiser saber mais sobre parcerias, deixe nos comentários)!

  1.  Ganhe autoridade no meio digital

Se você ainda não investe em redes sociais, antes de mais nada, sugiro começar fortalecendo sua presença digital. Nesse momento de grande foco no mundo online, isso se torna essencial. De início, focar em apenas uma mídia digital pode ser o suficiente, mas expandir para outras é essencial. Essa parte é com você! O importante é se comprometer a alimentar as redes sociais com informações sobre si e a empresa. Você pode usar um perfil como profissional autônomo do setor de projetos em que leve o seu nome ou com o nome da sua marca, da sua empresa.

Busque se apresentar de forma coerente. Demonstre seus valores morais e seu conhecimento, divulgue suas ofertas, seus produtos  e a solução que eles podem trazer na vida dos seus clientes. Quanto mais mostrar o seu serviço, aumenta a confiança do cliente e, consequentemente, maximiza o faturamento dos seus projetos. Existem várias redes sociais que irão te auxiliar nesse objetivo, cada uma com suas especificidades: Instagram, Facebook, LinkedIn, Twitter, entre outros.

Siga e faça conexão com todos os escritórios, profissionais influentes, potenciais clientes, colegas de profissão da sua região e perfis de engenharia. Interaja com os perfis nas postagens, stories, publicações. Lembre-se: o intuito das redes sociais é gerar interação entre as pessoas, marcas e empresas. Aproveite!

  1.  Cadastre-se nas plataformas de serviços de freelance

A primeira maneira de gerar ou aumentar seu faturamento com projetos complementares é através do cadastro nas plataformas de serviços como freelancer. A Habitissimo e a Ieng são específicas para engenheiros e arquitetos, e possuem tanto versão gratuita quanto paga. Já a Workana, GetNinjas e Solotudo são plataformas generalistas que contemplam alguns serviços de engenharia. Invista no seu portfólio e no seu networking para conquistar sua rede de clientes fiéis!

  1. Entre em contato com arquitetos e designers de interiores

Arquitetos e designers de interiores são parceiros estratégicos para projetistas. Apesar de alguns arquitetos elaborarem seus próprios projetos complementares, a maioria não trabalha com isso e concentram a atenção no âmbito arquitetônico. Isso é essencial, já que não é possível trabalhar sozinho. Para uma melhor gestão do seu projeto, trabalhar com profissionais de outras áreas irá otimizar o seu serviço.

Para efetuar o contato de maneira organizada e assertiva, faça buscas (boca a boca, anuários e revistas de arquitetura, internet, redes sociais) e crie uma lista com todos os profissionais dessas áreas que encontrar na sua região.

Elabore uma apresentação sobre você/sua empresa e o seu trabalho, reforce seus pontos fortes, habilidades e expertise.

Faça contato por telefone, se coloque à disposição para ajudar, marque um encontro presencial, se for o caso. Para ajudar, aqui tem um modelo de apresentação que você pode adaptar e usar quando precisar.

  1.  Faça parceria com engenheiros

Aqui encontramos a mesma lógica dos arquitetos e designers. Muitos engenheiros não trabalham com projetos e podem vir a ser seus principais clientes, o que é o meu caso. Eu projeto, principalmente, para engenheiros e construtoras. Na minha empresa, a quantidade de clientes finais que buscam o meu serviço é relativamente baixa em termos percentuais.

Além disso, existem diversas áreas na engenharia, e entender a necessidade de cada um desses clientes é importante para se traçar os objetivos da sua empresa. Tanto você como o cliente precisam ter uma noção da expectativa do projeto final antes de fechar contrato.

  1.  Tenha um bom relacionamento com os síndicos

O síndico é aquele que terá conhecimento total de todas as obras do condomínio. Isso significa que ter um bom relacionamento e ter projetos transparentes com ele é o ideal para a realização de uma boa obra. É o síndico que irá alinhar com você as melhores formas de fazer um projeto.

Sem dúvidas, esse profissional mantém uma relação muito próxima com pessoas que podem querer realizar uma obra. E se tem obra, tem projeto. Portanto… é público de interesse para nós. Quanto maior o networking, mais terá clientes e um faturamento satisfatório.

  1.  Interaja com corretores de imóveis

Se síndicos são indispensáveis para fazer obras e reformas, a participação dos corretores de imóveis também é fundamental. É interessante que você faça uma lista desses profissionais, entre em contato, e desenvolva seu networking com eles. É esse profissional que faz o intermédio das compras e vendas de imóveis, então criar um relacionamento com eles abre portas para futuros projetos. Assim, você consegue gerir melhor o seu negócio e lucrar com eles.

  1.  Fique atento aos editais de licitação

As empresas de engenharia podem prestar serviços para o governo por meio da participação de licitações para obras públicas. O setor público divulga editais para a inscrição de empresas de construção civil com frequência, então você precisa ficar atento e procurá-los. É preciso ficar atento, também, às exigências e requisitos do edital, ver quais são os riscos e as compensações de aceitar esse tipo de serviço. Uma análise do faturamento desse tipo de projeto evita perdas financeiras futuras.

Existem diversas vantagens de participar de uma licitação, como o aumento do prestígio e confiança na empresa que já realizou uma obra pública, a maior chance de lucrar mais com o projeto, a redução dos custos de publicidade, entre outros. Por isso, para consolidar o seu nome e lucrar mais com seus projetos, investir nas licitações pode ser o diferencial.

8. Fique atento aos novos negócios que estão surgindo na cidade

Ter o conhecimento da concorrência na sua área é importante para a elaboração de sua estratégia de negócios. Fazer uma observação e análise dos concorrentes não é copiá-los ou torná-los inimigos, mas sim compreender de que forma a existência deles afeta o comportamento do seu consumidor. Além disso, ao estudá-los, você vai saber exatamente qual a necessidade que o seu cliente busca e ainda não é solucionada nas outras empresas. Lembre-se: o cliente vem até você para solucionar um problema, e se a sua resolução for atrativa, ele será fiel ao seu serviço.

9. Alcance o cliente final

O boca a boca é uma excelente forma de atrair clientes, pois é resultado do seu trabalho satisfatório em que, ao chegar aos ouvidos de potenciais consumidores, gera mais confiança. Porém, esse tipo de divulgação alcança um número limitado de pessoas e dificulta o processo de estabelecer o seu nome no mercado de uma maneira mais ampla. Portanto, essa não deve ser a única forma de divulgar o seu trabalho.

Atualmente, o marketing e a publicidade são as melhores maneiras de apresentar e vender o seu negócio para os possíveis clientes. Utilizar redes sociais é uma das melhores formas para investir em seu negócio no início, mas quanto mais o seu negócio cresce, mais será necessário investir financeiramente em ferramentas de publicidade online e offline. O segredo é ter coragem e colocar seu rosto em público: as pessoas querem conhecer você e o seu serviço!

Elaborar uma estratégia levando em consideração os pontos citados acima pode dar uma consistência muito maior no faturamento dos projetos complementares, podendo diferenciar o seu serviço ou sua empresa da concorrência. Conta para a gente, o planejamento estratégico dos seus projetos complementares está em dia? Fala nos comentários!

Luminotécnica: qualidade de vida e a simulação de projetos com utilização de softwares

Luminotécnica: qualidade de vida e a simulação de projetos com utilização de softwares

Quem busca compreender a luminotécnica certamente se atêm a duas premissas iniciais. A primeira é a do receio de seus fundamentos, pois afinal quem é que verdadeiramente se debruçou sobre aspectos da engenharia técnica da luz? Vagamente podemos, alguns poucos, se recordar de conceitos básicos da luz do primário escolar, nas disciplinas de ciências. Já outros, acadêmicos e engenheiros, estão em busca de compreender como afinal utilizar estes fundamentos técnicos básicos da luz sobre as recomendações das normas técnicas em seus projetos, agregando valor e entregando qualidade de vida aos seus clientes. Já a segunda premissa é a história da luminotécnica, está movendo os mais curiosos, densos e sistemáticos.

Parece bobo se ater a história da luminotécnica, contudo, os mais velhos podem se recordar das lâmpadas incandescentes, que frequentemente queimavam e era necessário realizar sua trocar, por vezes obrigando o indivíduo a usar até vela na ausência de um smartphone à época, passado não tão distante. Essa lembrança nos traz para um paradigma atual, uma exigência atual de que é proibido a comercialização de lâmpadas incandescentes! Então surge o paradigma: quem deve assumir o posto da centenária lâmpada incandescente? que surgiu no final do século 19 e foi melhorada por Thomas Edison… E porque? Quais são os prós e contras? Quais parâmetros deveríamos utilizar para tomar essa decisão? Eis a luminotécnica para resolver essas questões!

Thomas Edison não inventou a lâmpada

No rol da compreensão da luminotécnica, certamente a primeira coisa que precisa ser desfeita é do mito fundador de que a lâmpada incandescente teria sido inventada por Thomas Edison. A história da invenção da lâmpada é bem mais rica, e há diversos experimentalistas, com destaques para Heinrich Göebel que em 1854 construiu vários modelos de lâmpadas incandescentes, e Joseph Wilson Swan já em 1878 com poucos recursos também propôs alguns modelos, contudo, em particular Swan, não obtiveram êxito por falta de qualidade de seus produtos, lhes faltavam investimentos, aperfeiçoamento e determinação. O que não se pode dizer o mesmo de Thomas Alva Edison que em 1879 aperfeiçoou a lâmpada incandescente a ponto de torná-la industrializável.

Sem entrar no mérito mais profundo das origens da luminotécnica e tempos remotos e, por exemplo, dos rincões dos Brasil, se atemos ao que compete à primeira premissa: fundamentos e a usabilidade. O texto que se segue visa esclarecer os fundamentos da luminotécnica, mostrar como utilizar as normas técnicas sobre o assunto e como utilizar algumas ferramentas computacionais para realizar simulação da luminotécnica de áreas internas e externas de uma edificação.

O tripé da Luminotécnica

A Luminotécnica se firma em um tripé, do qual requer várias horas de estudos, este tripé é constituído por “Luz, Visão e Cores”.

1.   Há diversas teorias para se explicar a Luz, que dependendo pode-se escolher qual adotar para melhor compreensão do fenômeno que se está analisando, por exemplo o fóton, com a utilização da Teoria dos quanta.

2.   Já a Visão compete à área biológica, no entendimento de como o olho humano recebe, transmite e traduz a Luz, o que inclui o campo de visão horizontal e vertical, a sensibilidade do olho com a idade, acomodação visual e a adaptação visual (o ajuste da “câmara”, a íris, ao trocar de ambiente com diferentes iluminações).

3.   Já as Cores compete o entendimento da percepção do que é visto, uma síntese aditiva é uma mistura de luz, já uma síntese subtrativa é uma mistura de tinta, então surgem conceitos como RGB (Red, Green e Blue) e CMYK (Cian, Magenta, Yellow e Black).

Fundamentos da Luminotécnica – conceitos

A partir desse tripé conceitual da Luminotécnica podemos fundamentar os primeiros conceitos técnicos.:

1.   O primeiro é o da temperatura da cor, esta é a aparência da cor emitida por uma fonte de luz. Lâmpadas com baixa temperatura de cor, medida em kelvin (K), possuem coloração amarelada, enquanto que lâmpadas com temperatura elevada de cor possuem a tonalidade azulada ou branca.

2.   O segundo conceito é o da Refletância, esta pode ser escalonada percentualmente de 0 a 100% do preto teórico até branco teórico, estando o violeta com 5%, o vermelho com 17%, o azul celeste com 30%, o laranja com 50%, o verde limão com 60%, o amarelo com 70% e o branco cal com 80% de refletância, respectivamente.

3.   O terceiro conceito técnico, aqui listado, é o IRC – Índice de Reprodução de Cor, este serve como comparativo à luz natural do sol. Lâmpadas amareladas, baixa temperatura de cor, a base de sódio, possuem cerca de 20% de IRC, já uma lâmpada metálica de quadra poliesportiva possui cerca de 70% de IRC, enquanto que uma lâmpada halógena ou incandescente pode chegar a 100% de IRC (altíssima qualidade).

Esses três conceitos técnicos iniciais servirão para orientar projetistas de iluminação, harmonização de ambientes ou a busca do alto contraste, cabendo em particular aos designers de interiores essa tarefa, ou até mesmo aos criadores de cenários de jogos 3D e desenvolvedores de softwares.

Fundamentos da Luminotécnica – parâmetros

1.   Fator de Utilização: estando de posse dos fatores de refletância de um cômodo no interior de uma edificação, a qual se deseja analisar a luminotécnica, ou seja, tendo posse dos percentuais de refletância do teto, parede e piso é possível coletar o Fator de Utilização – FU. Aqui não se trata mais de um conceito técnico, mas de um parâmetro técnico, que através dos percentuais de refletância do cômodo é obtido.

2.   Ofuscamento: através desses fatores de refletância também se obtém o parâmetro de ofuscamento – UGR, este de acordo com a norma NBR ISO 8995-1 a escala de ofuscamento varia de 13 a 28, sendo valores de 22 e 25 os mais comumentes encontrados em lâmpadas comerciais. Uma simulação ou cálculo luminotécnico de um projeto sem ajuste e controle desse parâmetro poderá implicar em desconforto aos olhos das pessoas.

Fundamentos da Luminotécnica – fotometria

Agora aprofundaremos em outras grandezas fotométricas, aquelas que vagamente alguns se lembram. A primeira é a candela [cd], que alguns livros didáticos abordam, de forma tosca, um valor numérico para intensidade de luz de uma vela. Contudo, o conceito de candela é mais sofisticado e inclui o entendimento do ângulo sólido, ela representa a intensidade de propagação da luz em uma direção ou o afastamento do centro de uma esfera (focal da origem da luz). Evidentemente no centro da esfera há maior intensidade, ângulo zero, já afastado do centro, raio grande, a intensidade luminosa cai, também conhecido como a “Lei do inverso do quadrado da distância”.

1.   Fluxo luminoso (Lumens): ademais, o fluxo luminoso mensurado em lumens [lm] (guarde bem isso) representa a quantidade de luz emitida pela fonte luminosa, por exemplo, uma vela tem uma capacidade de 12 lumens, enquanto uma lâmpada fluorescente LED tubular T8 pode ter 1.800 lumens.

2.   Intensidade Luminosa (Candela): vinculando-se essa quantidade de lumens ao ângulo sólido calcula-se a intensidade luminosa em candela, e que pode ser confundida com a unidade lux, tome nota.

3.   Iluminância (Lux): a projeção 2D circular ou não do fluxo luminoso sobre uma área quadrática nos fornece a iluminância, esta sim mensurada em lux [lx] (também guarde bem isso). Por exemplo, uma vela a 1 metro de distância possui 1 lux, já sobre uma mesa de escritório pode ter 500 lux. Ou seja, nossa referência técnica de projeto luminotécnico está em torno de 100 a 500 lux a cada m² da superfície do piso ou superfície de trabalho (ver a ISO 8995-1), evidentemente abaixo de 100 lux ou é uma região pobre de iluminância ou intencional, como previsto em norma.

4.   Luminância (Candela por metro quadrado): para arrematar, ver Figura…, temos a luminância que se trata daquilo que é visto pelo olho humano, porém vinculado a uma superfície refletida, ou seja, aquela mesma área definida para iluminância agora projeta uma superfície aparente na direção e no sentido dos olhos do observador dessa superfície. Através da luminância é possível compreender as nuances entre claro e escuro, e o contraste. Curiosamente a unidade da luminância é a candela por metro quadrado [cd/m²], nenhum nome específico foi atribuído, como o lux e os lumens.

Luminotécnica – Simulação: o Dialux evo

Se você chegou até aqui compreendeu como realizar a simulação luminotécnica de um ambiente! Parâmetros como eficiência luminosa e poluição luminosa ficarão a cargo do leitor investigar sobre. Dentre os vários softwares existentes no mercado, o que recomendamos é o Dialux, em particular o Dialux evo, hoje na versão 9.2. O Dialux evo possui um grande leque de funcionalidades e integração, por exemplo, para se iniciar um projeto podemos importar uma prancha 2D do Autocad e em seguida levantar paredes de uma edificação ou o alambrado de uma quadra poliesportiva. E quando não se têm objetos (como o alambrado) disponibilizados no Dialux evo pode-se recorrer ao 3ds Max, software da Autodesk, que permite a criação de objetos 3D clássicos, como esfera, prismas e malhas. O software Dialux ainda permite importar conjuntos de lâmpadas reais, pois não é trivial sua construção computacional, logo se justifica a existência do próprio Dialux. Estas lâmpadas podem ser obtidas no site lumsearch.com, bastando baixar o arquivo compactado e importar através do Dialux. Por fim, o Software Dialux evo nos fornece um relatório preciso sobre a iluminância em lux da superfície, exatamente como exigido na NBR/ISO 8995-1, se for essa a utilidade na análise, por exemplo. Se o software Dialux evo estiver “setado” corretamente os cálculos manuais irão te surpreender com a precisão dos resultados!

Conta aí para gente, este texto te motivou?

Fonte: SENAI – Santa Catarina https://www.slideserve.com/awena/ilumina-o

Engenharia civil EaD ou presencial: um guia para escolher a modalidade ideal para a sua formação

Engenharia civil EaD ou presencial: um guia para escolher a modalidade ideal para a sua formação

A escolha da instituição de ensino que vamos seguir cursando é um investimento de vida. Mas a realidade dos brasileiros não permite que eles sigam a mesma modalidade presencial de ensino: alguns têm que trabalhar, outros não têm condições de se manter em uma graduação, entre outros. Para ajudá-lo a fazer a escolha certa, vamos apresentar os prós e os contras de escolher a modalidade presencial ou à distância de ensino, e responder as principais dúvidas dos futuros estudantes de engenharia. Porém, já dou um spoiler: as duas modalidades são excelentes!

Muitas pessoas têm a impressão de que um bom engenheiro é aquele formado em uma faculdade pública renomada. Isso é um engano. Atualmente, muitas faculdades particulares possuem um ensino de qualidade no mesmo nível que uma pública. Existem diversos engenheiros formados na modalidade privada de ensino que levam a profissão a sério. Eu sou uma dessas pessoas, e sempre tive uma educação acadêmica de excelente qualidade.

No guia abaixo você vai entender a diferença entre uma graduação feita na modalidade EaD daquela presencial. No final, ainda vamos dar mais algumas dicas bônus para enriquecer o currículo para alavancar a sua vida profissional de uma vez!

Mas… existe mesmo faculdade de engenharia civil EaD?

Sim! Existem muitas faculdades que oferecem o curso de engenharia civil à distância. Não só isso: existe a modalidade de ensino semipresencial também, que junta os benefícios do EaD e da formação presencial. A qualidade do ensino das universidades de ensino remoto, muitas vezes, são tão boas quanto as presenciais. O cuidado que você tem que ter é o mesmo de sempre: olhar a avaliação dos estudantes e a nota do MEC antes de escolher uma instituição.

Além disso, é interessante olhar outras informações sobre a instituição de ensino, como por exemplo:

  1. A qualidade do corpo docente: para isso, você pode fazer uma breve pesquisa no Google sobre cada um. Uma das formas mais práticas de conhecer as qualificações acadêmicas e profissionais de alguém é acessando a página do Lattes. Coloque o nome do profissional no site e você encontrará todas as informações da formação dele!
  2. Infraestrutura adequada e completa: observe se a faculdade tem um bom suporte virtual e presencial para tirar dúvidas e resolver problemas, tanto com professores como com a própria instituição de ensino. Para isso, você pode analisar os recursos voltados para assistência virtual e presencial na própria página da instituição!
  3. Metodologia de ensino: na hora de escolher uma faculdade, é interessante olhar a grade curricular do curso de engenharia civil que ela oferece. Existem muitas faculdades com focos diferentes, e você precisa escolher a que se adequa mais aos seus objetivos profissionais.
  4. Forma de ingresso: o diferencial da universidade com modalidade de ensino à distância é, justamente, a chance de entrar nela sem grandes burocracias. Veja se a faculdade aceita nota do ENEM ou tem vestibular online; são coisas que podem facilitar sua vida.
  5. Bolsas e descontos: a faculdade EaD geralmente possui um preço mais acessível do que uma presencial. Além disso, elas também oferecem vários tipos de desconto, seja por renda ou por nota do ENEM.
  6. Parceria com empresas para estágio: uma grande dificuldade dos estudantes dessa modalidade é encontrar estágio durante a graduação. Então verifique se a universidade presta suporte para ajudar o estudante a entrar na vida profissional.

Uma das maiores vantagens da popularização do ensino à distância é ter possibilitado que cada vez mais pessoas se tornem engenheiros, tornando o curso mais acessível. Embora isso gere algum tipo de preconceito, isso abre a oportunidade de cada vez mais aparecer profissionais bem qualificados no mercado.

Vale a pena investir em um curso de graduação EaD em engenharia civil?

Depende. Na hora de escolher uma instituição de ensino, você tem que levar em consideração diversos fatores que vão tornar possível acrescentar uma graduação na sua rotina. Veja 5 motivos que o EaD pode ser uma boa opção de modalidade de ensino:

  1. Flexibilidade de horários: por ser totalmente online, o aluno acaba não precisando gastar tempo e dinheiro com deslocamento até a faculdade presencial. Na correria do trabalho e da vida, esse pode ser o diferencial que vai permitir que você conquiste uma graduação em engenharia civil.
  2. Custo-benefício excelente: por conta da economia com estrutura e manutenção, a faculdade EaD costuma ser mais barata que uma presencial. Além disso, elas oferecem diversas bolsas, especialmente para quem tenta um ingresso pela nota do ENEM. Confira os valores e descontos na página da universidade de seu interesse!
  3. Ajuda a ter habilidades requisitadas no mercado: gestão de tempo, proatividade e autonomia são habilidades exigidas pelo mercado e que são desenvolvidas ao longo de uma graduação à distância. Isso porque uma grande disciplina é exigida para se manter num curso à distância até o fim sem se deixar atrapalhar pelas distrações do dia a dia.
  4. Mesma qualidade do ensino presencial: a maioria das grandes universidades que oferecem o ensino à distância possuem uma ótima estrutura para que essa mobilidade seja ofertada com qualidade para o aluno. O corpo docente é, também, composto por pessoas que têm qualificações muito boas dentro da área de ensino.

Ainda que muitas pessoas tenham preconceito com universidades que têm o ensino à distância, é preciso lembrar que, no diploma, não indica se a instituição de ensino é EaD ou presencial. Ou seja, as pessoas só vão saber se você falar. No fim das contas, o que vai importar na área de engenharia é a sua experiência prática em estágios e, também, cursos complementares. Investindo em uma formação de qualidade e com muita prática, você se torna alguém desejado no mercado de trabalho.

Para ajudar a complementar a sua formação, separamos aqui algumas dicas do que você pode fazer. Lembre-se que a qualidade da sua graduação depende exclusivamente de você e do quanto você se dedica a ela.

Busque estágios na área

É comum o curso de engenharia na faculdade focar bastante na teoria e não na prática. Isso significa que tem muita coisa que você vai aprender só no mercado de trabalho, quando buscar algum estágio. Em ambas as faculdades de modalidade EaD e presencial existem bancos de vagas e um direcionamento profissional para os alunos do curso.

O estágio é o primeiro contato com o mercado de trabalho, e é o momento em que você terá mais oportunidade de aprender com seus erros e acertos. Para ser um engenheiro requisitado no mercado de trabalho, é imprescindível que você procure um estágio e busque aprender com ele. É no estágio que você também fará um networking com profissionais da área, o que vai te ajudar na hora de encontrar um emprego ou fechar negócios no futuro.

Antes de escolher uma universidade, independente de ser online ou EaD, busque entrar em contato com alunos ou buscar avaliações no Google que possam te informar se a instituição de ensino oferece um suporte de qualidade para o aluno entrar no mercado de trabalho. Já que esse vai ser seu diferencial, não custa nada pesquisar com mais cuidado antes de escolher.

Invista em cursos complementares

Dentro e fora da internet existem vários cursos de qualidade para complementar a sua formação. Os cursos online em instituições virtuais poderão ser o diferencial no seu currículo e impulsionar a sua carreira mais rápido. Assim como nos outros cursos, na área de engenharia é fundamental se manter atualizado para ser um bom profissional.

Pensando nos estudantes que querem se tornar engenheiros de sucesso, separamos aqui algumas instituições de ensino que têm ótimos cursos online e presencial.

Instituto Brasileiro de Educação Continuada (Inbec)

O Inbec é uma grande escola que oferece diversos cursos focados na área de engenharia e arquitetura. Eles também têm cursos de pós-graduação. Todos esses são ofertados nas modalidades online, híbrida e presencial.

Eles possuem mais de 30 unidades no Brasil inteiro, então essa é a hora de aproveitar e aprender com excelentes professores da área e enriquecer a sua formação acadêmica e profissional.

Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG)

O IPOG tem excelentes cursos de graduação, especialização, pós-graduação, entre outros cursos na área de engenharia. Eles oferecem cursos tanto na modalidade à distância como na presencial. E o melhor: eles têm 52 unidades em todo o país, então provavelmente vai ter alguma pertinho da sua casa.

Cursos complementares na própria universidade

Toda universidade oferece cursos e palestras que ajudam a complementar a formação do aluno com uma certa regularidade. Fique atento ao seu calendário acadêmico, já que essa também é uma oportunidade de fazer um networking com palestrantes e alunos de várias áreas da engenharia! A pandemia tornou necessária a adaptação do ambiente físico para o meio digital, e nas universidades não foi diferente. Todos tiveram que mudar a faculdade para o EaD, e vemos que a qualidade de ensino não muda em nada. Qual modalidade você preferiria escolher para estudar? Diz para a gente nos comentários!

Design generativo: o futuro dos projetistas fortes do mercado

Design generativo: o futuro dos projetistas fortes do mercado

Menos tempo de trabalho, mais informação, interação, alinhamento e opções de resultados disponíveis para a decisão final do projeto

Colocar o design generativo como a principal maneira, atualmente, para projetistas que desejam permanecer no mercado de forma competitiva daqui a alguns anos não é exagero. Embora no Brasil o desenvolvimento da Indústria 4.0 em relação a construção civil ainda seja lento, se comparado a países como Holanda ou Inglaterra, uma leitura rápida do crescimento do setor, das novas exigências do mercado e das habilidades dos profissionais da engenharia nos últimos dez anos nos mostra que o engenheiro civil precisará entregar mais informação, com precisão, múltiplas estratégias, em menos tempo, com o menor investimento possível e cumprindo o prazo estabelecido entre todos os profissionais da equipe do projeto em questão. E é por isso que o CAD deixa, cada vez mais, de ser eficiente cedendo espaço para a metodologia BIM e o design generativo, que já são uma realidade no Brasil.

O QUE É O DESIGN GENERATIVO?

O generative design é uma nova abordagem de trabalho com BIM. Não há, nestes casos, uma interação direta mais entre o projetista, e o modelo. Tudo, desde a modelagem, até a extração de informações, pode ser realizado através de parâmetros editáveis e parametrizados, através da execução de códigos algorítmicos. O Generative Design é, portanto, a metodologia onde o projeto parte dos objetivos e premissas adotadas e, por meio de modelagem paramétrica, modelagem algorítmica e/ou programação, inúmeras alternativas podem ser geradas de forma automatizada e exploradas pelo engenheiro para tomada de decisão.

Desta forma, inserimos inúmeros parâmetros, modificáveis, amarrados, e editáveis, para que possamos inserir, extrair, e modificar informações, e com elas o objeto ao qual elas pertencem, gerando projetos muito mais rapidamente.

COMO SURGIU O DESIGN GENERATIVO?

Da prancheta ao CAD, do CAD ao BIM.

Principalmente na última década do século XX e na primeira década do século XXI, arquitetos, designers e engenheiros migraram da prancheta para o computador, aprenderam novas técnicas de projetar, o AutoCAD era o preferido de quase todos. Mas, as evoluções não pararam. As exigências de governos e empresas privadas ao redor do mundo ficaram maiores. A pressão por informações mais precisas e em um volume antes inimaginável começou a surgir.

No Brasil, em 2015, técnicos do TCU escreveram um artigo que veio a ser o precursor do atual “Decreto BIM”.

As coisas mudaram muito rápido desde 2015, muito mais rápido do que a maioria pode acompanhar.

O QUE O DESIGN GENERATIVO TEM A VER COM O BIM? (acrescentar link da matéria sobre BIM)

(Falar sobre o I do BIM)

POR QUE VOCÊ DEVE APOSTAR NO DESIGN GENERATIVO? (VANTAGENS)

Das inúmeras possibilidades, podemos destacar algumas:

  • Gerar formas com geometrias complexas;
  • Otimizar soluções projetuais, sob os mais variados aspectos;
  • Gerar vários projetos similares baseados nos mesmos princípios projetuais (customização em massa);
  • Simular o desempenho do projeto sob variados aspectos (funcionais, térmicos, estruturais);
  • Explorar e avaliar simultaneamente vários problemas projetuais (Projetos que precisam atender a multiobjetivos).

DESIGN GENERATIVO/BIM X CAD

O BIM é o acrônimo de Building Information Modeling, ou, modelagem da informação da construção. Muitos profissionais, no entanto, desconhecem o que quer dizer, informação, no BIM.

Para exemplificar de maneira didática a diferença entre modelagem, e informação, observem a figura:

Ilustração de níveis de detalhamento e desenvolvimento – Fonte: AEC UK BIM Protocol 2.0 – adaptado pelo autor

Notem que as duas cadeiras no meio da figura, não são nem as menos detalhadas, nem as mais detalhadas, se levarmos em conta apenas a modelagem. Mas notem que ambas têm muito mais informações, que as outras duas das pontas.

É aí que entra o Design Generativo. Algumas das informações dos modelos, são informações geométricas. Entenda: A modelagem computacional, é a área de pesquisa que procura desenvolver métodos e aplicações que permitem o desenvolvimento de projetos com o uso de meios computacionais, buscando melhorar o processo de resolução de problemas projetuais através da codificação de decisões de projeto usando uma linguagem de computador. E aí entram softwares como o AutoCAD, e mesmo o Revit.

Já o Design Generativo, é uma metodologia de projeto no qual o projetista não interage de maneira direta com produto que está sendo projetado, e sim, através de um sistema generativo, mudando substancialmente o processo de projeto.

A intenção não é falar de design generativo de maneira holística. Mas apresentar as possibilidades de resolver problemas reais de arquitetura, engenharia e design, sob a ótica dos produtos e ferramentas mais usados.

COMO FUNCIONA O DESIGN GENERATIVO?

O Revit, a 2021, o design generativo é uma aplicação específica da abordagem de design computacional, com as seguintes distinções:

  • O projetista define metas para alcançar um design (em vez das etapas exatas).
  • O computador ajuda o projetista a explorar o espaço de design e a gerar várias opções de design (não apenas uma).
  • O computador permite que o projetista encontre um conjunto de soluções ideais que atendam a vários objetivos concorrentes.
  • O designer compara vários cenários de design para encontrar um conjunto de opções de design que atenda às metas de design.

Exemplo: organizar a melhor diagramação para um estacionamento e caber mais carros, talvez um leque de modelos de organização dos cômodos de uma casa baseado no estudo solar. Ou que tal uma geração automática da tubulação de água de forma que tenha uma menor perda de tubos e menor perda de carga?Um grande passo para o Design Generativo é que a versão 2021 do Revit nos trouxe, de forma orgânica, o Generative Design e sabemos que o software é um grande ditador de tendência e, portanto, podemos imaginar que será um recurso explorado com mais profundidade pelo mercado.

6 dicas para ser mais produtivo no home office

6 dicas para ser mais produtivo no home office

Passar do prazo dos projetos, trabalhar até tarde da noite, ficar com preguiça de trabalhar… Essas são algumas das queixas que quem trabalha de home office costuma fazer com frequência. Mas essa não precisa ser a sua realidade: vamos mostrar nesse artigo que, com organização, você consegue aumentar a produtividade no seu trabalho!

A tendência do home office já vinha dominando o mercado de trabalho há algum tempo, mas sabemos que, com a pandemia do novo coronavírus, esse tipo de trabalho foi muito mais requisitado tanto pelas empresas como pelos trabalhadores. Já que muita gente não podia trabalhar presencialmente, foi preciso se adaptar a essa nova realidade na crise sanitária.

Com isso, surgiram vários desafios para os profissionais, em específico para os engenheiros: falta de uma rotina organizada, projetos atrasados, sono desregulado… O processo de adaptação é longo, e eu passei por todos eles até entender como eu conseguia manter minha produtividade em alta.

Com isso, para ajudar outros profissionais da minha área a se adaptar, eu separei sete dicas para ser produtivo em home office neste artigo. Eu testei todas elas, e é inegável que foi a diferença para eu manter um trabalho de qualidade e continuar satisfazendo as demandas dos meus clientes, mesmo em um período tão complexo como esse que estamos passando. Confira:

1. Crie um ambiente próprio para o trabalho

Sabemos que uma das maiores vantagens de trabalhar em home office é de estar em casa e poder ter uma flexibilidade maior de horários. Mas isso pode ser uma faca de dois gumes: enquanto isso pode ajudar a economizar tempo e dinheiro com o transporte, temos a tendência de começar a trabalhar na cama ou no sofá. E isso vai fazer com que sua produtividade caia muito.

Existem algumas coisas que você pode fazer para evitar a preguiça bater quando olhar para a cama, como você vai ver nos outros tópicos da lista. O importante é evitar misturar a hora de descanso com a hora de trabalho.

Muitos profissionais que trabalham de home office passaram a investir em escritórios dentro da própria casa. Eles pegam uma sala reservada ou dedicam um espaço dentro do próprio quarto apenas para o trabalho. Nesse cômodo, é indicado que você não coloque camas ou sofás. Caso não tenha como, o ideal é colocar o seu computador de uma forma que você não consiga ver a cama, evitando a vontade de deitar.

Você pode até mesmo se inspirar na forma que outros profissionais andam organizando seu desktop e seu ambiente de trabalho. Quanto mais você investir no seu ambiente de trabalho, mais gosto você terá de trabalhar nele (e vai até mesmo se esquecer da temida cama).

Quando eu passei a trabalhar de home office na minha própria empresa, eu trabalhava no meu quarto. Para aumentar a minha produtividade, eu separei uma área específica para trabalhar, e nessa área eu não tinha sequer como enxergar a cama. Essa é uma das melhores formas que eu encontrei para evitar de vez aquela preguiça que dá na hora de trabalhar em casa.

Toda essa flexibilidade pode representar um problema na hora de saber quando descansar e quando trabalhar. Para isso, a próxima dica pode fazê-lo abrir sua mente nesse aspecto.

Determine quando será o seu descanso

Trabalhar o tempo inteiro, sem pausas, também não faz bem à saúde e não vai fazê-lo render mais no trabalho. Separar um tempo para não fazer nada pode ser aquilo que falta para sua produtividade deslanchar. Por isso, é importante determinar os seus horários de descanso, em que você não vai fazer coisas relacionadas ao trabalho.

No seu tempo de lazer, é importante desenvolver os seus hobbies, fazer coisas que gosta ou simplesmente descansar. Diante de uma época em que muitos profissionais estão sofrendo com a Síndrome de Burnout, é fundamental que você dê muito valor para o seu tempo de descanso. Em caso de necessidade, busque um psicólogo ou um psiquiatra para cuidar da saúde mental.

2. Organize os seus horários

Com tantas distrações dentro de casa, é normal que você não gerencie bem o seu tempo e acabe atrasando seus prazos ou levando mais tempo para finalizar um serviço. Não se desespere: existem várias dicas e técnicas para ajudá-lo a organizar e otimizar o seu tempo de trabalho. Mesmo que você não se considere uma pessoa organizada, a disciplina é o que vai ser o diferencial para uma rotina mais produtiva.

O Método Pomodoro pode ser a técnica que vai fazer a diferença na hora de gerenciar o seu tempo. Ela consiste em trabalhar por 25 minutos com foco total e descansar por 5 minutos. A sua produtividade pode aumentar muito mais com essa técnica. Testa e conta para a gente nos comentários!

3. Faça uma lista de tarefas diárias

Saber o que tem que fazer no dia seguinte vai ajudá-lo a não perder tempo na hora de executar seus serviços. Sem falar que, na correria, é muito comum esquecer de fazer alguma atividade, e isso pode prejudicar o seu rendimento no trabalho.

Você pode fazer isso da forma tradicional: com um lápis e um papel. Liste por ordem de prioridade as coisas que você precisa fazer no dia seguinte, junto com o prazo de entrega delas. Isso serve não só para as coisas importantes, mas também para os pequenos lembretes e detalhes que costumamos esquecer no dia a dia.

Além disso, também existem diversos aplicativos no mercado que podem te ajudar a organizar seu fluxo de trabalho. O Trello, o Evernote, o Pipefy, entre outros aplicativos de CRM podem fazer a diferença na sua produtividade e organização profissional.

Nesses aplicativos, você pode colocar os prazos dos seus projetos, separá-los por um número de identificação, incluir uma lista de tarefas, entre outros. Principalmente para quem trabalha como autônomo de home office, esses aplicativos e softwares podem fazer a diferença tanto na sua qualidade do serviço, como nos índices de satisfação dos seus clientes.

4. Invista na comunicação com seus colegas e clientes

Uma das maiores dificuldades no home office é uma falta de comunicação clara e rápida com colegas de trabalho e clientes, em especial quando não existe uma organização nesse aspecto. Muitas vezes não conseguimos organizar nossas tarefas porque precisamos estar sempre alinhados com nossos colegas e com as expectativas dos nossos clientes. Existem algumas dicas para melhorar a comunicação com os outros colaboradores:

Use o WhatsApp, mas não para tudo

Embora o WhatsApp seja o aplicativo mais usado para esses fins, pode não ser uma ideia tão boa usá-lo sempre, e vou apresentar o porquê. A maioria das pessoas não tem dois chips ou dois celulares para separar a vida profissional da vida pessoal, e isso pode ser bastante estressante. Clientes e chefes mandando mensagens fora do horário comercial são uma das principais queixas dos profissionais que trabalham remotamente.

Outra razão é o armazenamento de informações importantes. No WhatsApp é muito fácil perder informações, mensagens serem apagadas, arquivos serem perdidos no cartão de memória… O ideal é usar essa ferramenta junto com outras, como o Teams e aplicativos semelhantes.

Use a nuvem, ela pode ser sua aliada no armazenamento de arquivos

As nuvens foram, provavelmente, as ferramentas que mais me ajudaram em todo o momento que trabalhei de forma remota. Usando-as você não vai perder seus arquivos caso seu computador queime alguma peça importante ou você simplesmente perca o arquivo.

Porém, se atente na organização dos seus arquivos. Embora as nuvens salvem os dados de maneira permanente, se você não organizá-los pode dificultar no momento em que precisar procurá-los.

Um lado negativo pode ser, também, a necessidade de pagar quando se atinge um certo limite de armazenamento. Para um usuário sozinho, o limite pode ser o suficiente. Porém, quando você trabalha em uma empresa ou com outras pessoas, é bom pensar em investir para ter mais armazenamento. Geralmente não é tão caro, mas é importante levar esse valor em consideração na hora que for gastar.

Essas ferramentas não são só para utilidades, mas também podem ajudá-lo a fazer com que se sinta menos sozinho

Além disso, trabalhar de home office pode ser simplesmente muito solitário. Por isso, investir nessas ferramentas de comunicação acima pode ser essencial para que você se sinta menos sozinho. Investir em reuniões, vídeo chamadas e ligações podem ser os momentos mais interativos do seu dia de trabalho.

Caso tenha algum dia em que precise ficar sozinho, uma alternativa é usar música de ambiente enquanto trabalha. Essas músicas podem ajudar na concentração e existem os mais variados tipos delas no YouTube. Uma indicação é usar sons da natureza, como chuvas, trovões e água corrente, já que elas podem fazê-lo relaxar também.

Lembre-se: o importante é estar sempre em contato com outras pessoas. Não é porque você trabalha online que precisa estar sozinho!

5. Não se cobre tanto!

O período de adaptação é difícil, mas com disciplina e organização, você consegue manter uma rotina profissional saudável. O importante é entender que nem sempre a sua produtividade vai se manter linear, vão ter momentos em que você não vai render tanto, e outros que vai render muito mais.

Busque cuidar da sua saúde mental, seja com terapia, hábitos saudáveis de alimentação, atividade física e de sono. Isso tudo, em conjunto, é o que vai fazer a maior diferença na sua produtividade e na sua saúde em geral. Tem outras dicas para compartilhar com a gente? Comenta aqui embaixo, pode fazer a diferença para outros profissionais!